Virgínia Rosa
Do forró à música erudita, o canto é seu instrumento. Mas não só.
Crédito: Fotógrafo
Virgínia Rosa nasceu e cresceu em São Paulo. Na adolescência, ela e seus primos participaram de festivais estudantis com o Grupo Lógica. Nos anos 1980, foi vocalista da banda Isca de Polícia, de Itamar Assumpção, e depois do grupo Mexe com Tudo. Ao longo da carreira, cantou forró, samba, choro, maxixe, jazz, reggae, carimbó, funk, blues, balada, baião, maracatu e até música erudita.
Em 1997, lançou seu primeiro CD solo: Batuque (foi indicada ao Prêmio Sharp de Cantora Revelação). Vieram depois A Voz do Coração, Samba a Dois, Virgínia Rosa e Geraldo Flach – Voz & Piano, Baita Negão e Virgínia Rosa Canta Clara (que deu origem também a um especial de TV), em que a cantora homenageia Clara Nunes, que teve grande influência nas suas escolhas musicais.
Entre os diversos shows da cantora estão Na Batucada da Vida, Palavra de Paulista e Divina Elizeth, em que presta homenagem à Elizeth Cardoso – conhecida como A Divina –, que marcou o nascimento da bossa nova com o lançamento do disco Canção do Amor Demais, em 1958. No formato voz e piano, Virgínia canta sucessos da cantora como “Barracão”, “Naquela Mesa”, “Canção de Amor” e “Na Cadência do Samba”. No musical Cartola – O Mundo É um Moinho (2016/2017), Virgínia interpretou Dona Zica ao lado de Flavio Bauraqui (Cartola).
Palavra de Mulher – com DVD lançado em 2015 – merece destaque especial. Nele, Virgínia Rosa, Lucinha Lins e Tania Alves interpretam e cantam, em clima de cabaré, personagens femininas imortalizadas nas canções de Chico Buarque. O espetáculo estreou em 2008 e, desde então, viaja pelo país sempre arrebatando o público.
Mas Virgínia foi além do canto e começou uma carreira de atriz. Fez sua estreia na televisão na novela Babilônia (2015) depois atuou em Pega Pega (2017) e na versão de 2019 de Éramos Seis, todas na Rede Globo. Voltou à telinha numa participação especial na novela do SBT A Infância de Romeu e Julieta. Ela também é protagonista de um dos episódios de Não Foi Minha Culpa, a série do Star+ que tem três versões – Brasil, México e Colômbia – e aborda histórias de feminicídio e violência contra mulher inspiradas em casos reais.
Os trabalhos de Virgínia Rosa incluem ainda o longa dirigido por Lucia Murat e a série Rota 66: A Polícia que Mata, inspirada no livro homônimo de Caco Barcellos, disponível no Globoplay.
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